Denial
Quando já se percebeu que a autonomia de Portugal para enfrentar o essencial que nos aflige, isto é, a incapacidade de nos financiarmos a custos que não sejam ruinosos, é escassa ou nula, tornou-se doloroso e angustiante o tom optimista do Primeiro Ministro, que de tão repetitivo e desfasado da realidade já parece obsessivo, de cada vez que um qualquer indicador divulgado pelos meios de comunicação é menos mau. Sobretudo quando é certo que dentro de dias surgirá uma outra notícia que o desmente com agravo.