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segunda-feira, setembro 25, 2006 

O distraído


Nesta história do Papa, é mais fácil aceitar que o homem nem se apercebeu bem da asneira que fez, do que perceber os espertos que tentam impingir-nos a todo o custo que o que ele literalmente disse, não foi o que quiz dizer.
Por outro lado, se é claro que o Papa, como homem, é "livre" de dizer o que acha mais conveniente, deveria esperar-se também que fosse mais responsável como líder político e religioso, sobretudo quando se pronuncia publicamente no exercício do seu cargo, no contexto de uma situação política internacional cuja instabilidade ele conhece.
Mais "diplomata", mais "sentido de Estado".
Será que na história das religiões e da filosofia não haveria(haverá?) uma outra citação mais apropriada para ilustrar o que se diz que ele pretendeu transmitir que não refira expressamente o "outro" de forma crítica?