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domingo, setembro 03, 2006 

Ponto.Final.

O Independente acabou e quase todos carpiram a sua lágrima.
Se o Independente "acabou" agora, já tinha "morrido" à muito tempo, facto que pouco ou nada teve a ver com o putativo intuito do Paulo Portas o usar como o seu Izvestia.
Foi quando, derrubado o Cavaco ( como o ridículo não mata, alguns atribuem agora ao Indy a portentosa faculdade de principal responsável por essa benção), os leitores, entre os quais eu me incluía desde o princípio, deixaram de encontrar as reportagens sobre as coisas sérias que afectaram a fase final do descalabro cavaquista e se começaram a deparar com mexericos ridículos sobre ivas e sizas (os casos Lacão, Murteira Nabo, Vitorino...), num intuito demasiado óbvio de abandalhar à nascença o primeiro governo do Guterres .
A "morte" foi aí.
De então para a frente apenas se seguiu a rampa descendente até às chafurdices em que o semanário patinhou no caso Casa Pia que o trouxeram para o patamar de credibilidade do Crime e do Diabo.

bolas só agora vi a calinada que escrevi ali em cima!
(à muito tempo!- volta para a primária idiota!)

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