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quarta-feira, outubro 11, 2006 

Intervala

Vá lá.
Por uma vez não podemos acusar o amigo americano de todas as culpas no caso da Coreia.
Quando muito tratar-se-á de um efeito marginal da retórica e da prática do governo americano e dos seus seguidores.
A Coreia do Norte é um regime barbárico que como todos os regimes barbáricos apenas obedece aos ditames da razão de Estado e do que considera serem as suas prioridades em termos de "segurança".
Uma escola de pensamento que tem feito o seu caminho para além do douto clube dos regimes barbáricos e está a caminho de se tornar um "must" que algumas democracias tentam a todo o custo pôr em prática.
E com certeza que um regime como o norte-coreano que tem muuuuitos problemas de segurança, uns mais reais do que os outros.
A inevitabilidade de um futuro conflito nuclear, vai assim fazendo lentamente o seu percurso inexorável imune às contaminações da razão, da civilização, do progresso ( há quem diga que não existe...) .
Quem fica de cara à banda no meio disto tudo é a China.
Outro regime despótico cuja queda será outra catástrofe, e que durante anos foi utilizando a arma da sua "magistratura de influência" para convencer o resto do mundo de que convinha confiar nele para segurar a rédea ao pit-bull que agora lhe morde a perna sem cerimónia.
Doeu ver o tom épico com que a apresentadora do telejornal norte-coreano relatou o triste facto..