Grandes vidas
Literalmente de casa para o trabalho lá consegui acabar as Memórias de um nómada do Paul Bowles, editado recentemente pela Assírio & Alvim.
Como há pouco mais de 50 anos um jovem da classe média americana podia passar a vida em perpétuo movimento e na passagem conhecer muitos dos intelectuais americanos e europeus que marcaram a segunda metade do século vinte.
Como há pouco mais de 50 anos um jovem da classe média americana podia passar a vida em perpétuo movimento e na passagem conhecer muitos dos intelectuais americanos e europeus que marcaram a segunda metade do século vinte.
Que inveja, que vidão...
Eu, que por razões que não sei explicar desde há muito que procuro ler tudo do Paul Bowles que me passa perto do nariz, fiquei surpreendido por saber que aquele que sempre me pareceu o arquétipo de escritor "apolítico", pertenceu ao Partido Comunista americano e a sua ocupação principal não era a de escritor, era a de músico que privou e aprendeu com Aaron Copland.