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sábado, março 01, 2008 

O velho, o rapaz e o burro

É o que lembra a surpreendente reclamação do Presidente da Junta de Freguesia de Alcântara, José Godinho, da CDU, por sinal um dos mais empenhados autarcas da cidade, acusando o executivo municipal de atitude persecutória da freguesia por mandar rebocar carros estacionados nos passeios de algumas ruas ""em efectivo excesso de zelo" dado os passeios em causa serem "larguissimos", ficando "livre mais de metro e meio para os peões circularem"" conforme esta citação que faço do jornal gratuito Jornal de Lisboa.
Toda a gente se queixa do "caos " do trânsito e do "estacionamento selvagem" e toda a gente louva as ordeiras e organizadas capitais de países civilizados.
Mas a quem passe pela cabeça a ideia lunática de pôr mesmo ordem nalguns intoleráveis aspectos do trânsito de Lisboa, como o estacionamento em passeios e paragens em segunda fila em ruas de grande circulação, convém perceber que aos queixosos, e são umas centenas de milhar a pensar o mesmo, repugna apenas a circulação de veículos que não o seu e o estacionamento selvagem dos outros.
Para resolver um problema desta natureza concordo com um taxista que apanhei há uns dias, era preciso Um Hitler, Um Estaline, Um Mussolini... e 50 Salazares.

Pois...:))

Se é essa a solução, não sei. Mas concordo ser esse o problema: da cidadania só lemos o capitulo dos direitos; quanto aos deveres achamos que é o que compete aos demais para que possamos exercer os nossos direitos. E é como diz a fábula em titulo, pois não há muito por onde dar a volta a isto de modo a que agrade a gregos e troianos...:))

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