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terça-feira, agosto 25, 2009 

Despiste

O maior paradoxo deste caso das escutas foi assinalado num artigo de Ana Sá Lopes no i de 19 de Agosto.
As suspeitas foram geradas pelas acusações de elementos do PS de envolvimento de assessores do PR na elaboração do programa eleitoral do PSD. Aparentemente só com recurso a escutas se poderia saber desse facto. Mas..."O que a direcção do PSD desmentiu em termos muito duros foi que algum assessor do Presidente da República tenha colaborado no programa de governo que o PSD vai apresentar no dia 27".
Pelos vistos o PS ouviu, mas ouviu mal. É o que dá andar a escutar mudos.
Para o PSD e para a oposição, a análise do caso é simples: o Governo e o PS são criminosos porque obtêm informações à conta de escutas ilegais e mentirosos porque as declarações proferidas com base nessas escutas são falsas.