Le feu sous la cendre
As coisas parece que se resolveram a favor de Israel.
O campo da paz israelita foi desarticulado e os palestinianos foram empurrados para detrás do muro, no meio do lixo e das ruínas, debaixo do tapete. Tão definitivamente que já ninguém tem pejo de fazer os colonatos que se queiram, a economia e o turismo crescem.
Os anos de desgaste da luta armada e o garrote israelita resultaram admiravelmente na destruição da liderança palestiniana laica, afogada em corrupção e, finalmente, via Habas, de joelhos perante o ocupante, deixando como única força moral credível para os irredutíveis a opção duvidosa do fundamentalismo islâmico mais sinistro.
A história não é nova, vimo-la, embora em tons soft em Portugal, quando no início dos anos setenta, cá, a guerra parecia estar dominada lá, e se esboçava um processo de desenvolvimento que para alguns conservadores é pintado hoje como uma espécie de "golden age". O chamado "Ur Myth".
Persistem alguns sinais de desconforto vindos do habitualmente submisso "amigo americano".
Anti-americanos primários (para utilizar o "lingo" da direita) como o vice-Presidente Biden e o famoso general Petraeus têm referido, como assinala Thomas Friedman, que " the festering Israeli-Palestinian conflict foments anti-U.S. sentiments, because of the perception that America usually sides with Israel, and these sentiments are exploited by al-Qaida, Hamas, Hezbollah and Iran to generate anti-Americanism that complicates life for our soldiers in the region.", o que não deixa de ser assinalável desde que sejamos indulgentes para com a utilização da palavra "perception" neste contexto.
O campo da paz israelita foi desarticulado e os palestinianos foram empurrados para detrás do muro, no meio do lixo e das ruínas, debaixo do tapete. Tão definitivamente que já ninguém tem pejo de fazer os colonatos que se queiram, a economia e o turismo crescem.
Os anos de desgaste da luta armada e o garrote israelita resultaram admiravelmente na destruição da liderança palestiniana laica, afogada em corrupção e, finalmente, via Habas, de joelhos perante o ocupante, deixando como única força moral credível para os irredutíveis a opção duvidosa do fundamentalismo islâmico mais sinistro.
A história não é nova, vimo-la, embora em tons soft em Portugal, quando no início dos anos setenta, cá, a guerra parecia estar dominada lá, e se esboçava um processo de desenvolvimento que para alguns conservadores é pintado hoje como uma espécie de "golden age". O chamado "Ur Myth".
Persistem alguns sinais de desconforto vindos do habitualmente submisso "amigo americano".
Anti-americanos primários (para utilizar o "lingo" da direita) como o vice-Presidente Biden e o famoso general Petraeus têm referido, como assinala Thomas Friedman, que " the festering Israeli-Palestinian conflict foments anti-U.S. sentiments, because of the perception that America usually sides with Israel, and these sentiments are exploited by al-Qaida, Hamas, Hezbollah and Iran to generate anti-Americanism that complicates life for our soldiers in the region.", o que não deixa de ser assinalável desde que sejamos indulgentes para com a utilização da palavra "perception" neste contexto.