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segunda-feira, outubro 16, 2006 

Condi e a pessoa certa

Ainda estremunhado, liguei a TV para ver as informações do trânsito, e apanhei com um 60 minutos dedicado a Condoleezza Rice.
Uma rapariga prendada, até tem uma tertúlia musical com quem interpreta diversas obras de música de câmara em casa quando os assuntos da política mundial lhe deixam algum tempo livre, como por exemplo durante as semanas em que meteu férias enquanto a tout loisir Israel ia escavacando o Líbano sem que ninguém parecesse preocupado em sugerir um cessar fogo.
E não se pode negar que tem um sorriso simpático, uma figura agradável e flexível.
Celibatária, confessou com um sorriso travesso que, quem sabe, talvez um dia encontre a "pessoa certa" para casar...
À primeira vista, e tendo em conta que a senhora é um dos principais reponsáveis por uma colecção de actos de guerra que passarão à história com o título de "humanitários", ser a "pessoa certa" de Condi parece ser o sonho de um qualquer João Miranda, ou outro "carapauzinho" ou "jaquinzinho".
Mas quem no seu perfeito juízo se envolveria com uma megera que salta da cama às cinco da manhã para fazer fitness (numa máquina horrenda ao estilo daquelas encomendadas pelo correio à Commercial TV ) ao som de Led Zeppelin e Cream? Quem?
Desculpa...

Hummmm. Pois. Se ela se deitasse às cinco da manhã, cheia de álcool e cigarros, depois de andar no Bairro Alto a fumar xarros com a malta do Bloco de Esquerda e a pedir o fim da ocupação da Palestina, já não era megera, pois não?

Ora aí está o que eu chamo uma visão romântica das coisas.
E certamente que a longo prazo é mais benéfico para o planeta que alguém peça ao fim da ocupação da Palestina do que seja cumplice em crimes de guerra.
Mas tudo isso são trocos no que interessa ao meu post.
O que interessa é que eu ainda perdoaria à Condi que fosse uma assassina. Agora ao menos que dê algum sossego ao eventual companheiro.

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