Expectativas
Muita gente anda entusiasmada com o facto de se vislumbrar para breve um abrandamento do controle total que as facções mais egoístas, reaccionárias e militaristas do partido republicano detêm sobre a vida política nos Estados Unidos e por extensão sobre todo o resto do planeta.
Não parece que haja razão para muitos optimismos.
Não parece que haja razão para muitos optimismos.
Olhe-se como termina em catástrofe o breve período de governo da "esquerda" israelita, que nem se exime já à vergonha de se coligar com um fascista.
Quando muito assistir-se-á a uma melhoria na situação interna norte-americana.
Quando muito.
Talvez o único divertimento de tudo consista na possibilidade de admirar o clamor dos "liberais" portugueses condoídos com a ineficácia despesista concretizada em programas de apoio aos mais desfavorecidos que alegadamente roubarão aos americanos muito ricos liberdades e garantias várias ( uma espécie de discurso do Cunhal invertido), mensuráveis em jactos particulares e maybachs.
Quanto aos grandes conflitos mundiais, tudo ficará na mesma, suspenso da lógica patrioteira da Norte América.
E quanto a candidatos a Presidente para substituir o Bush, meus caros... estão todos reféns!
Inicialmente até o John McCain pareceu simpático. Eventualmente se fosse Presidente não teria iniciado a guerra em curso. Mas uma vez o processo iniciado, recuar é a palavra que ele não quer ouvir, é traição, e aquilo que se poderá esperar deste patriota de gema é o reforço do esforço de guerra.
Quanto à senhora Clinton, o mais provável é que se transforme numa Thatcher com rosto humano. De qualquer forma, nunca fará nada que cause a minima beliscadura na sua carreira política.