me quedan las palabras
"... e chegou um momento em que éramos apenas cinco a caminhar sem rumo pelas ruas da Cidade do México, talvez no mais completo silêncio, num silêncio poundiano, embora o mestre esteja bem longe do silêncio, não é verdade?, as suas palavras são as palavras da tribo que não cessa de indagar, de investigar, de referir todas as histórias. Apesar de essas palavras estarem circundadas pelo silêncio, minuto a minuto corroídas pelo silêncio, não é verdade?"
Roberto Bolaño, Os Detectives Selvagens, Teorema, 2008, pág. 172.