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sábado, março 26, 2011 

Assalto


Um dia destes tenho de rever alguns aspectos relacionados com a minha espiritualidade.
É que às vezes, até parece que sou bruxo.
O que na Gente, do Expresso, parece uma inconfidência divertida relatada numa linguagem cinematográfica de uma expressividade nos limites da caricatura, quase se vendo, ao lê-la, a imagem de um indivíduo a deitar perdigotos ao falar e a acumular espuma no canto da boca, é um sinal de que o assalto ao Poder já começou com aspereza e ressaibiamento, com potenciais consequências catastróficas para o futuro da política energética do País:
No referido repasto, Pedro Passos Coelho escondia a sua voz de barítono em sussurros inaudíveis mas a conversa era pública no que ao ex-ministro tocava.
Foram impiedosamente zurzidas várias personagens, algumas do Governo, mas sobretudo do... PSD.
Um dos mais próximos de Passos Coelho foi mesmo sumariamente condenado por estar capturado pelo lóbi dos moinhos de vento.
Perante um Passos atónito percebeu-se que a guerra civil laranja não dá sinais de abrandar, mesmo numa altura em que o partido parece próximo de voltar ao poder."
Trata-se duma questão crítica, mas invisível e fora de contas para a esquerda "maximalista" que ao longo dos dois últimos anos actuou como facilitadora do maior partido da oposição e possível vencedor das próximas eleições com larga maioria.
O PSD iniciou o assalto final de forma atabalhoada e incoerente.
Vamos ver se ao menos nesta área consegue encontrar alguém com força, responsabilidade e sentido de Estado para evitar o descalabro.