O que está em jogo
A questão do debate do nuclear em Portugal e do insistente ataque às renováveis, não é brincadeira.
Com um novo ciclo político em perspectiva (e não, as raparigas e os rapazes "à rasca" não vão dar qualquer abébia eleitoral ao PC ou ao BE - e ainda menos de "outro tipo", tirem o cavalinho da chuva os rapazes da esquerda-que-se-julga-fora-do-sistema-mas-que-é-vista-como-tal, pesem os sonhos húmidos com Egiptos e Tunísia ou confortáveis revoluções por facebook que pateticamente acalentam ), é para os nuclearistas tarefa de vida ou de morte fazer a cabeça ao Passos Coelho directa ou indirectamente, isto é, convencê-lo a adoptar o nuclear tout court como parte integrante do "mix", ou nomeando o ubíquo Mira Amaral ou um seu proxy para Ministro da Economia liquidar o esforço que tem vindo a ser feito nas renováveis, criando o espaço para um empresário qualquer aparecer (ou reaparecer) com uma solução "sustentável" e quiçá milagrosa para o País.