A recente afirmação do lider dos rebeldes, de que a futura constituição se baseará na Sharia, para além do sentimento de cumprimento de self fulfilling prophecy que criou nos detractores da revolta, é preocupante.
O que será, na prática, uma lei do país "baseada" na sharia?
Terão os líbios uma polícia dos costumes nas ruas, e será adiada, ou mesmo combatida a emancipação da mulher, tal como no caso do Irão?
O que terão as mulheres líbias e os líbios em geral, a dizer disto?
Será, ou não, normal ou aceitável que num país de religião maioritariamente islâmica, a lei islâmica seja um fio condutor apesar das inequívocas tendências laicizantes que se têm apresentado na primeira linha das recentes revoltas árabes e serão a inevitável evolução futura?
Muita coisa em aberto.
Na Aljazeera, um artigo cautelosamente optimista de Larbi Sadiki que faz um enquadramento da evolução institucional do País.