Molho eleitoral
"Sócrates escolheu Soares para poder governar com Cavaco"
Paquete de Oliveira
Jornal de Notícias, 31-12-05
Durante uma campanha eleitoral é natural que as teorias nasçam como cogumelos.
Que a mais idiota de todas elas seja repetida à saciedade por todo e qualquer "analista" que se queira armar em chico esperto à mesa do restaurante, no post do blog, ou na página do jornal, é que se torna mais difícil compreender.
Parece que um dos responsáveis por este belo exemplo da escola do maquiavelismo-de-trazer-por-casa que devemos ao buliçoso Marcelo, foi o Francisco Louçã; sobre ela acorreu em atropelo como um bando de agitados papagaios, parte significativa do coro cavaquista e os restantes treinadores de banca de todos os bordos.
Louçã e os treinadores de bancada não se dão conta da inconsistência entre tal exemplo de rebuscado cálculo político e a "tese" de outras ocasiões que apresenta Sócrates como "só fachada" e "de plástico".
Os cavaquistas (aqueles dispostos a acreditar em patranhas) esquecem que sendo assim, uma vitória de Cavaco seria também mais uma vitória do mesmo Sócrates de quem eles dizem cobras e lagartos e que enterrou o PSD sob o peso de uma humilhante maioria absoluta, o que tornaria o seu devoto apoio ao homem que melhor faria "pendant" com o tenebroso lider dos boys socialistas, num mero ímpeto suicidário.
Paquete de Oliveira
Jornal de Notícias, 31-12-05
Durante uma campanha eleitoral é natural que as teorias nasçam como cogumelos.
Que a mais idiota de todas elas seja repetida à saciedade por todo e qualquer "analista" que se queira armar em chico esperto à mesa do restaurante, no post do blog, ou na página do jornal, é que se torna mais difícil compreender.
Parece que um dos responsáveis por este belo exemplo da escola do maquiavelismo-de-trazer-por-casa que devemos ao buliçoso Marcelo, foi o Francisco Louçã; sobre ela acorreu em atropelo como um bando de agitados papagaios, parte significativa do coro cavaquista e os restantes treinadores de banca de todos os bordos.
Louçã e os treinadores de bancada não se dão conta da inconsistência entre tal exemplo de rebuscado cálculo político e a "tese" de outras ocasiões que apresenta Sócrates como "só fachada" e "de plástico".
Os cavaquistas (aqueles dispostos a acreditar em patranhas) esquecem que sendo assim, uma vitória de Cavaco seria também mais uma vitória do mesmo Sócrates de quem eles dizem cobras e lagartos e que enterrou o PSD sob o peso de uma humilhante maioria absoluta, o que tornaria o seu devoto apoio ao homem que melhor faria "pendant" com o tenebroso lider dos boys socialistas, num mero ímpeto suicidário.