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quarta-feira, janeiro 25, 2006 

A viagem maravilhosa de um graxista através da América

Há fretes que acabam por compensar... por "atacar o anti-americanismo" e "defender o idealismo dos neocons" (hoje em dia praticamente as duas faces da mesma tarefa) o Bernard-Henry Levy tem direito à designação de "agent provocateur" em francês, que é mais tolerável do que o normal "provocador", e ainda arranjou um subsidio (my, my, onde param os escrúpulos anti-subsídio por causa do absentismo e da falta de produtividade...) para andar um ano a viajar pela América e a escrever umas intermináveis inconsequentes e intragáveis artigalhadas na Atlantic Monthly.
A ideia parece que era revisitar Tocqueville mas, sabe-se lá como, estas coisas são como são, imprevisíveis como o caraças, é um mundo da porra que não conhece um pintelho de determinismo histórico ou o que seja, e a moral da história acabou mesmo por ser "atacar o anti-americanismo" e "defender o idealismo dos neocons".
Como bem diz a Zazie num comentário ao post do Queijo que referia as inesperadas conclusões a que chegou o Benny, ele "Não é ingrato, sabe que há que agradecer".

LOL
É caso para dizer que o dinheiro tem muito poder.

eles que me paguem todas as despesas para refazer a viagem de Vasco da Gama na América durante um ano que eu também lhes produzo uma tese contra os anti-americanos e a louvar o idealismo dos neocons;)

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