1 artigo dirigido ao Ministro da Agricultura publicado na página 37 do primeiro caderno do Expresso desta semana, assinado por Aníbal Fernandes e Carlos Pimenta.
Nem toda a gente anda a dormir. Vamos ver se o Ministro acorda.
Amigo Rui, já tinha saudades dos teus posts! Se por acaso vives em Lisboa, não percas na quinta-feira a apresentação e debate do GAIA sobre transgénicos, no Bacalhoeiro. Abraço
Cher Tárique, obrigado pelo teu comentário que me cria ao mesmo tempo a terrivel responsabilidade de saber que alguém tem saudades dos meus posts, uma probabilidade que eu situava muito próxima do zero absoluto ;). Vivo em Lisboa, mas sofro do sindroma do trabalhador assalariado, tenho normalmente o tempo muitissimo ocupado. Quinta feira tenho o dia completamente tapado, mas vou tentar informar-me melhor sobre esse debate. um abraço
Sindroma lixado de que padeço também. O problema (espero) não é a quinta feira (que a sessão começa às 22:00), mas acordar cedinho na sexta. Também não sei se poderei ir, mas fica feita a divulgação ...
Tinha lido este artigo no Expresso e desde logo achei que devia fazer menos perguntas e dar mais respostas. O argumento de que devemos fazer ou deixar de fazer porque há quem faça ou não faça, não me aprece que ajude muito o esclarecimento da questão. A menos que a postura seja de retórica politiqueira, o que também não seria des estranhar. É provável que por este caminho se consigam resultados de fidelização de correntes de opinião contra ou a favor. Mas conviremos que é pouco formativo.
Caro Manuel: Obrigado pelos seus comentários. Confeso que também tive a reacção que descreveu no comentário que fez ali em baixo. Ou seja, segui-lhe o rasto, mas resolvi fazer um post aqui no Bidão que continuasse a discussão, o que ainda não me foi possível, mas vai acontecer. Quanto à carta a que se refere este post, tem um destinatário explícito e outros implícitos e destina-se a provocar reacções que alarguem o debate político (praticamente inexistente) sobre este tema. Debate político e não politiqueiro. Claro que não põe em causa os pressupostos da sociedade industrial, faria sentido fazê-lo no Expresso mesmo que fosse essa a intenção? Contudo são levantadas questões importantes cuja resposta está implícita e contraria a forma irresponsável como o governo tem lidado com o assunto para quem pensa (como eu penso) que a introdução dos OGM é um passo qualitativamente importante no caminho para a aniquilação da vida. A referência ao que se passa lá fora é, julgo eu, em parte táctica, atendendo ao destinatário. Quanto à especificidade dos OGM lembro que em França, não foi a perspectiva radicalmente "anti-sociedade industrial" ( partindo de posições que considero irrealistas e em que não me revejo)de alguns dos militantes mais radicais, como o René Riesel que os impediu de terem sido os primeiros a destruir culturas OGM tendo em consequência disso sido condenados a penas de prisão. Mais uma vez, é um exemplo que vem de fora mas julgo ser útil considerá-lo. Dito isto, há que ressalvar que os OGM e, para simplificar, as questões energéticas, são parte de um debate que apesar de ser urgente apenas tem aflorado junto da opinião pública de forma fragmentada e só se imporá quando provavelmente for tarde.
Amigo Rui, já tinha saudades dos teus posts! Se por acaso vives em Lisboa, não percas na quinta-feira a apresentação e debate do GAIA sobre transgénicos, no Bacalhoeiro. Abraço
Posted by Anónimo | 10:50 da manhã
Cher Tárique, obrigado pelo teu comentário que me cria ao mesmo tempo a terrivel responsabilidade de saber que alguém tem saudades dos meus posts, uma probabilidade que eu situava muito próxima do zero absoluto ;).
Vivo em Lisboa, mas sofro do sindroma do trabalhador assalariado, tenho normalmente o tempo muitissimo ocupado.
Quinta feira tenho o dia completamente tapado, mas vou tentar informar-me melhor sobre esse debate.
um abraço
Posted by rui | 1:04 da tarde
Sindroma lixado de que padeço também. O problema (espero) não é a quinta feira (que a sessão começa às 22:00), mas acordar cedinho na sexta. Também não sei se poderei ir, mas fica feita a divulgação ...
Posted by Anónimo | 1:40 da tarde
Tinha lido este artigo no Expresso e desde logo achei que devia fazer menos perguntas e dar mais respostas. O argumento de que devemos fazer ou deixar de fazer porque há quem faça ou não faça, não me aprece que ajude muito o esclarecimento da questão. A menos que a postura seja de retórica politiqueira, o que também não seria des estranhar. É provável que por este caminho se consigam resultados de fidelização de correntes de opinião contra ou a favor. Mas conviremos que é pouco formativo.
Posted by Manuel Rocha | 9:42 da tarde
Caro Manuel:
Obrigado pelos seus comentários. Confeso que também tive a reacção que descreveu no comentário que fez ali em baixo. Ou seja, segui-lhe o rasto, mas resolvi fazer um post aqui no Bidão que continuasse a discussão, o que ainda não me foi possível, mas vai acontecer. Quanto à carta a que se refere este post, tem um destinatário explícito e outros implícitos e destina-se a provocar reacções que alarguem o debate político (praticamente inexistente) sobre este tema.
Debate político e não politiqueiro.
Claro que não põe em causa os pressupostos da sociedade industrial, faria sentido fazê-lo no Expresso mesmo que fosse essa a intenção? Contudo são levantadas questões importantes cuja resposta está implícita e contraria a forma irresponsável como o governo tem lidado com o assunto para quem pensa (como eu penso) que a introdução dos OGM é um passo qualitativamente importante no caminho para a aniquilação da vida.
A referência ao que se passa lá fora é, julgo eu, em parte táctica, atendendo ao destinatário.
Quanto à especificidade dos OGM lembro que em França, não foi a perspectiva radicalmente "anti-sociedade industrial" ( partindo de posições que considero irrealistas e em que não me revejo)de alguns dos militantes mais radicais, como o René Riesel que os impediu de terem sido os primeiros a destruir culturas OGM tendo em consequência disso sido condenados a penas de prisão. Mais uma vez, é um exemplo que vem de fora mas julgo ser útil considerá-lo.
Dito isto, há que ressalvar que os OGM e, para simplificar, as questões energéticas, são parte de um debate que apesar de ser urgente apenas tem aflorado junto da opinião pública de forma fragmentada e só se imporá quando provavelmente for tarde.
Posted by rui | 8:12 da manhã