Os novos paradoxos
De repente o "progresso" torna-se no "mal" que todos temem.
A afluência, conseguida à custa de conquistas políticas e da pilhagem do terceiro mundo surge agora como o resultado "último" da "irracionalidade capitalista".
Tudo estava bem desde que os chineses e indianos continuassem a viver miseravelmente.
De repente descobre-se que os recursos do planeta são finitos e que não dá para alimentar tanta gente...
Se adivinhasse o que se iria passar quarenta anos depois, que mensagem iria a esquerda dos anos cinquenta salazaristas enviar ao povo português?
Deixem os franceses e os alemães que caminham para a tragédia...este é o paradigma da felicidade possível desde que se elimine o Ditador?
Mas não seria o Ditador a forma mais eficiente de manter o atraso "amigo da natureza"?
Estamos prestes a reabilitar a fúria anti urbana dos khmer rouge?