O partido do taxista... oops, do Portas
O taxista parecia ser um homem atento às complexas movimentações do sistema político-partidário português.
"Ná, eu cá vou sempre votar."
"Óóra bem", aquiesci.
"Foi um rapazito que até é da CDU lá da minha Junta de Freguesia que me explicou: convém sempre a gente votar porque se não um dia a gente precisa de alguma coisa da junta, está lá registado que não votámos e eles depois podem criar dificuldades.
De maneiras que quando há eleições eu é logo a primeira coisa que faço.
Não custa nada!...
No Domingo cheguei lá de manhãzinha e despachei-me rápido. Puz a cruz logo no primeiro da lista, nem sequer reparei qual era".
Toca a andar.