A picada do escorpião
Fiquei com curiosidade de ler o tal editorial do Publico de 30 de Dezembro que refere o jpt do Ma-chamba.
Tentar perceber como será inevitável que a ajuda publica ao desenvolvimento tenha de desembocar forçosamente na corrupção generalizada e seja um factor de paralização de um país.
Afinal de contas entrámos na Europa integrados num grupo de países que tiveram, tal como nós, ajudas generosas. Mas somos nós quem continua na "cauda", prestes a sermos ultrapassados pela revoada seguinte de países que tal como nós tiveram acesso às generosas subvenções provenientes dos motores da europa e se preparam para nos ultrapassar em beleza.
Embora seja um caso um pouco diferente, a Noruega era até há poucas décadas um país atrasado. Ainda hoje passam por serem os grunhos des escandinavos. Até que lhes coube em sorte o totoloto do petróleo. Qualquer ignorante pode comparar as transformações que isso provovou na sociedade norueguesa com os resultados obtidos em Angola e na Nigéria por exemplo.
Admitamos que por hipóteses o outro negro começava a jorrar de repente num qualquer ponto do nosso território. Não é difícil vaticinar que seria uma catástrofe, excepto para meia dúzia (ou menos) de oligarcas que tirariam proveito da situação.
O que quero dizer é que o problema não são as ajudas.. etc.
O problema somos nós.
Nós portugueses.
Nós que mandamos bitaites da geral.
E as dezenas de opinosos que ou já participaram do poder sem quaisquer resultados positivos mas que acham ser seu dever lá voltar, ou pertencem à engrenagem da produção de opinião que são os media espectáculo e sua promiscuidade com os agentes políticos e empresariais, que diariamente, como se se tratasse de uma tarefa tão imperiosa como inútil, debitam "análises", "diagnósticos" esmagadores sobre a situação política e os seus vícios.
Aliás, começo a convencer-me que essa "indústria da caracterização da crise", faz parte do "vício", do sistema de corrupção.
E não saem (saimos) disto.
Tentar perceber como será inevitável que a ajuda publica ao desenvolvimento tenha de desembocar forçosamente na corrupção generalizada e seja um factor de paralização de um país.
Afinal de contas entrámos na Europa integrados num grupo de países que tiveram, tal como nós, ajudas generosas. Mas somos nós quem continua na "cauda", prestes a sermos ultrapassados pela revoada seguinte de países que tal como nós tiveram acesso às generosas subvenções provenientes dos motores da europa e se preparam para nos ultrapassar em beleza.
Embora seja um caso um pouco diferente, a Noruega era até há poucas décadas um país atrasado. Ainda hoje passam por serem os grunhos des escandinavos. Até que lhes coube em sorte o totoloto do petróleo. Qualquer ignorante pode comparar as transformações que isso provovou na sociedade norueguesa com os resultados obtidos em Angola e na Nigéria por exemplo.
Admitamos que por hipóteses o outro negro começava a jorrar de repente num qualquer ponto do nosso território. Não é difícil vaticinar que seria uma catástrofe, excepto para meia dúzia (ou menos) de oligarcas que tirariam proveito da situação.
O que quero dizer é que o problema não são as ajudas.. etc.
O problema somos nós.
Nós portugueses.
Nós que mandamos bitaites da geral.
E as dezenas de opinosos que ou já participaram do poder sem quaisquer resultados positivos mas que acham ser seu dever lá voltar, ou pertencem à engrenagem da produção de opinião que são os media espectáculo e sua promiscuidade com os agentes políticos e empresariais, que diariamente, como se se tratasse de uma tarefa tão imperiosa como inútil, debitam "análises", "diagnósticos" esmagadores sobre a situação política e os seus vícios.
Aliás, começo a convencer-me que essa "indústria da caracterização da crise", faz parte do "vício", do sistema de corrupção.
E não saem (saimos) disto.