Casei com uma Pop Star
Constança Cunha e Sá escreve hoje um longo e trapalhão artigo em que toma partido neste conflito como qualquer mortal, mas investindo a sua legítima opção de uma visão de "grande angular" sem descer aos argumentos comezinhos e preocupações moralistas da manada.
É como um jogo de xadrês, as pessoas não contam, não interessa e até é pernicioso referirmo-nos a esse factor secundário.
Da conversa entorpecente sobre os nossos "valores civilizacionais", que "deu" durante a fase da preparação da opinião pública para os benefícios da invasão do Iraque, manobramos já a todo o pano na "guerra é a política por outros meios", o último meme à disposição para adornar as avaliações geoestratégicas trinca na pera que passam muito acima do "pó", coisa, acima de todas, que parece incomodar Constança.
O espectáculo da violência, diz, é uma telenovela.
É no que dá, ver tantas telenovelas.
Já não se consegue distinguir entre a telenovela da Globo, a da TVI ou a do Líbano.