Remote control
Pode parecer aberrante o facto de todo o planeta se encontrar refèm de um pequeno País criado de forma artificial há cerca de 60 anos, mas há que reconhecer brilhantismo aos seus estrategas.
Arrasando tudo à sua passagem, com uma brutalidade que não arranca um pio à "comunidade internacional", Israel cria uma zona "tampão" para se proteger, e quer atribuir agora à NATO o papel de "proxy", a gerir a situação por si, lidando diariamente com a destruição ingovernável, a revolta criada entre os desalojados e os rockets do Hezzbollah.
Isto evitando expor o seu exército a uma guerra de atrito numa área cada vez mais desproporcionada face à sua realidade demográfica, que não lhe convém, e mantendo as mãos livres para continuar a violar as leis que quiser, sem quaisquer condições, incluindo se necessário for a capacidade para continuar a pôr a ferro e fogo os territórios que quiser.
O papel de Condolezza e Bush torna-se cada vez mais importante:
O de porta vozes musculados da liderança israelita.
Dos europeus, já sabemos a impotência, resta saber quando é que acordará a opinião pública americana.