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terça-feira, março 06, 2007 

Transformismo

Ainda não assentou o pó do referendo e já "a luta continua".
Numa hábil pirueta argumentativa, os defensores do "não" mostram-se agora genuinamente preocupados com o sentir dos votantes na opção oposta.
Os votantes no "sim", descobriram agora os derrotados de 11 de Fevereiro, "votaram enganados".
Já tinhamos a teoria da abstenção como o "verdadeiro voto autónomo".
Temos agora a teoria do "voto equivocado" que há que ajudar a esclarecer.
Por quem? Pelos apoiantes do "não"... sempre a mesma vocação de apostolado.
Que tal um novo referendo sobre um assunto "que não interessa a ninguém" e não passa de uma "questão fracturante" destinada a desviar as pessoas dos "verdadeiros problemas nacionais"?
Sobre as manobras em curso na Assembleia sob a orientação da direcção da bancada parlamentar do PSD, ler este texto e este.

Venho agradecer e retribuir a visita. Relativamente ao final do seu comentário, faço questão de esclarecer que não defendo a apologia da violência e muito menos a eliminação sumária de pessoas. No entanto quando se trata de rebeldes reincidentes, como é o caso defendo esse ponto se vista como solução e sobretudo porque isso nos estás directamente a afectar face aos custos que a instabilidade acarretam.

Muito obrigado pelo comentário e pela visita.
Percebi perfeitamente a ideia, embora mantenha que será mais pedagógico do ponto de vista da defesa da democracia e como futuro, usar os métodos democráticos normais para lidar com os rebeldes reincidentes ( exceptuando situações de combate, como é evidente).

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