« Home | O demiurgo » | Crónica desportiva » | Homenagem sentida » | Ideias concretas » | Entrismo » | Os defraudados » | Oásis » | Panaceia » | Alô, alô » | O silêncio dos indecentes » 

domingo, setembro 09, 2007 

Transgénicos de novo na TV

Na próxima edição do programa Sociedade Civil, amanhã dia 10 de Setembro às 14h na RTP2 debater-se-á o problema dos transgénicos na saúde e no ambiente.
O programa é moderado por Fernanda Freitas e contará com a presença de vários participantes entre os quais Margarida Silva da Plataforma Transgénicos Fora do Prato.
Pode participar-se no programa através do blog
telefonando para o 21 751 11 17 ou escrevendo para sociedade-civil@rtp.pt .

O programa pode ser também visto em diferido em no site:
(Procurar pela data de 10 de Setembro, seguido pelo nome do programa)

Outras informações sobre a questão dos transgénicos:
http://groups.yahoo.com/group/InfoNature-Portugues/message/806

Documentários a não perder sobre organismos geneticamente modificados:
FUTURE OF FOOD:
GMOs-PANACEA orPOISON:
Life running out of control:
Tudo o que é pacóvio obscurantista, da direita à esquerda, já armou a tenda do insulto roskoff e gastou os foguetes do moralismo autoritário para abafar a priori qualquer hipótese possível de discussão a pretexto da destruição de meia dúzia de maçarocas.
Muita gente, mesmo investigadores, já deram opiniões muito divergentes sobre os perigos reais dos transgénicos, defendendo nalguns casos que ninguém com credibilidade científica se preocupa com o problema. Será realmente esse o caso? Temos o dever de nos informar.

Se estás à espera de uma certeza científica ad hoc, bem podes esperar sentado.


Estas coisas das certezas da Ciência costumam dar para tudo e o seu contrário. Bastaria lembrarmo-nos do que se passa na medicina.

Podem andar anos a defender uma teoria e depois passar ao seu oposto.
Operação às amigdalas, por exemplo, agora dizem que faz mal. Se formos para o cancro e tratamentos hormonais então ainda é mais louco. Não dá para fiar.

Como sou uma básica, em a coisa sendo branda e não ter consequências mais que nítidas no espatifar do planeta, acho que é militância gratuita.

A ecologia sempre oscilou entre os excessos terroristas e o poltranismo. Como agora as causas fracturantes é que dão votos, não tenho grande fé que a ecologia tenha defensores à altura.

Geralmente, quando os profissionais trocam os barcos do Green Peace pelos barcos do aborto, já que a natureza não vota, há tendência para o que fica de fora chamar o marginal acéfalo.

Há para aí grupos de defesa dos animais e outras coisas idênticas que são autênticos assassinos. E estes são os que se mexem. Porque, nos outros casos, o que vejo é mais gente sentada, com espírito totalitário a fazer reivindicações de leis ao Estado, por tudo e por nada. O nada é mesmo o nada. É aquele que podia ser feito por boa-vontade de participação social e que se fica por clicar no teclado e enviar fwds com petições ao Governo.

A última que recebi era tão bacoca quanto isto: queriam uma lei para obrigar todos os comerciantes portugueses a terem letreiros de preço em braille.

Isto é bestialidade. Como se, à partida, a coisa tivesse de ser mais uma medida centralizada por lei. Como se ninguém fosse capaz ou estivesse interessado em alvitrar, na boa, essa ideia, junto de comerciantes do bairro.

É o mundo big brother onde o que não é proibido se torna obrigatório.

Outro fwd que recebi, da Ambio, se não me engano, era um disparate a defender o monopólio do Google. Sob o pretexto que o Google tinha descoberto que o ecrã negro gasta menos energia e até tinha um motor de pesquisa todo preto.

Uma imbecilidade para qualquer toupeira avarenta, já que não se vê nada e mais não é que truque publicitária do Google.

Uma coisa é certa. Descentralização e trabalho de bairro ou de junta de freguesia, ou de grupo, não interessa. O que interessa é pedir ao Governo e impor leis gerais e absolutas.

Quando não é assim dá-lhes para pior. Isso também é verdade. Que já por anda casamento entre terceiro sexo e ecologia. Chamam-lhe os anti-especistas que defendem o mundo gay para nascerem menos humanos e proteger o mundo animal

ehehehe

100% de acordo com 80% do que dizes (já dá uma boa percentagem).
Há muita ganga no ambientalismo, muita vontade estúpida de controle.
Muito engraxador à procura de tacho. E que conseguem chatear-nos sobretudo em questões menores ou secundárias.
Para mim, é sintomático que os governos dos dois lados do atlântico( do modelo liberal democrático americano e do socializante estatista e cerceador de liberdades fundamentais europeu)se preocupem, cada um com o tipo de argumentos que convém à sua "persuasion" em diabolizar e perseguir os fumadores enquanto assinam de cruz sobre tecnologias deste tipo. É esquisito.
concordo que por definição até é difícil haver 100% de acordo quanto a uma verdade científica. Sem contar com os gajos que ainda dizem que a terra é oca e tem seis mil anos... basta atentarmos nas teorias do joão magueijo, e nas polémicas à volta das teorias das cordas.
No entanto, uma coisa é o terceiro sexo, outra são os transgénicos.
é um bocado como, uma coisa são os regulamentos estúpidos em que ninguém se entende sobre se uma piscina tem de ter ou não ter lava-pés à volta, outra coisa é deixar construir edifícios forrados a amianto.
apesar de parecerem "brandos" porque ao contrário do nuclear se podem meter em qualquer buraco sem necessidade de "debates públicos", se não forem clarificadas algumas questões, os transgénicos têm potencialidades para criarem muitos problemas irreversíveis e é isto que preocupa.
Defendo que deve investigar-se tudo, o nuclear e a biotecnologia podem vir a dar importantes soluções para o nosso futuro.
Daí a pôr as pessoas em contacto com essas tecnologias antes de um longo período de "incubação", acho errado.
Uma das coisas que preocupa, para não estar agora a alongar-me, é, por exemplo, a questão do património genético.
Quanto ao resto, se não for uma coisa branda, se for uma coisa à bruta, catastrófica e perceptível, claro que toda a gente se vai, como é natural, e tirando os suicidas, preocupar... quando for demasiado tarde.
O que é estranho é que o pessoal que "não acredita na natureza humana", desconfia da "ideia de progresso", etc., etc., quando alguém exprime reservas relativamente a certas "inovações" mal paridas e com água no bico, saca logo do bolso onde guarda o lencinho da atitude "céptica", do libelo acusador de "neo luditas", "apocalípticos", etc...

Enviar um comentário