Ar fresco
Para uma certa direita habitualmente tão atenta ao mais leve assomo de populismo em Portugal (continental) é com certeza motivo de inspiração a frescura desinibida e decididamente "anti politicamente correcto" dos sucessos eleitorais de Berlusconi.
De Chavez, queixam-se que "compra" o eleitorado das barracas à custa de recursos "nacionais" como o petróleo.
A Sócrates, acusam de "ditador" e se preciso "fascista" pelo controlo eficaz dos meios de comunicação.
Já o domínio de Berlusconi sobre os media, em particular a televisão, é "natural", porque ele "honestamente" a comprou, pura e simplesmente.
Ao Berlusconi ninguém diz "callate".