Ó tio, Ó tio
Aquilo que eu referi aqui, agravou-se.
Em parte graças ao laxismo com que a situação tem sido tratada por todos os intervenientes a catástrofe está já na zona centro do País e a partir daí será o caos, ou seja a floresta nacional de pinheiro bravo vai à vida. Se calhar o mais prático é mesmo deixá-la arder.
Para ser contida, esta praga necessitaria de uma revolução de mentalidades da parte dos proprietários ( as principais vítimas), técnicos e empreiteiros florestais.
Se alguém quer fazer alguma coisa tem de o fazer a sério.
Não basta marcar a madeira afectada, não basta mandar cortá-la e retirá-la, há que fazer face à despesa de retirar todos os resíduos e assegurar que isso assim sucede, há que estabelecer zonas tampão suficientemente dimensionadas para impedir a propagação.
E é necessário controlar e perseguir judicialmente os irresponsáveis que transportarem madeira de zonas afectadas para outras zonas.