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sexta-feira, maio 01, 2009 

Atentados

Se por acaso o protagonista principal de ontem na Holanda fosse um muçulmano em vez de um discreto holandês, tínhamos direito a romance para meses, escalpelizações geo-estratégicas e alertas sobre o total controlo que a AlQaeda já exerce sobre toda a civilização ocidental.
Assim, apenas resta depositar esperanças nos especialistas de teorias da conspiração que em breve nos desvendarão como se tratou de mais um episódio da denodada busca (de há séculos) pela obtenção do Graal pela tenebrosa seita secreta "A Irmandade do Carro Japonês" e como o Graal foi escondido num pneu do autocarro da família real holandesa - marcado com um G invertido escrito em tinta especial e benzido - por um enviado de D. Nuno Àlvares Pereira.
No entrementes, Mário Crespo, o homem que há cerca de ano e meio classificou como "violência intolerável" um pontapé de raspão dado por um activista durante a breve escaramuça gerada no decorrer de uma acção do movimento Verde Eufémia contra uma plantação de cereais transgénicos na zona de Silves e há dias classificou o actual clima político como de "condicionamento brutal da opinião pública", encontra-se a braços com um problema de adjectivação.