o Queixinhas
O presidente da Associação Portuguesa de Software é o último dos queixosos do Magalhães.
Diz que é uma "fábrica de piratinhas".
É a mais recente intervenção pública de um protagonista que ainda não percebi que tipo de software "produz".
Na mesma notícia diz-se de que no início dos anos 90, o software pirata correspondia a 90% do software instalado.
Uma indústria que não só sobrevive como se mantém pujante ao fim de 20 anos, apenas com os lucros gerados pela venda de ferramentas a 10% dos utilizadores, revela no mínimo um grande desiquilíbrio nos custos praticados.
Se esta gente está bem assim, como não estariam com 90 vezes mais lucros e sem os custos de papel das campanhas de propaganda da ASSOFT?
É caso para dizer, abençoada pirataria.
Democratiza a utilização do software pirateado e populariza-o, tornando-o mais competitivo comercialmente. Cria postos de trabalho, acelera a mudança, de que vão beneficiar globalmente os produtores de software.
Mas isto não entende o sr. Cerqueira.
Em vez de se entreter a enviar às empresas cartas escritas numa linguagem grosseira e intimidatória que roça os limites do insultuoso, o Sr. Cerqueira deveria preocupar-se mais em convencer os membros da associação que dirige a praticarem preços razoáveis.
Talvez fizesse mais pela normalização do problema do que a escrever os seus panfletos idiotas.