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segunda-feira, novembro 23, 2009 

Ao papel

Uma sugestão aos militantes do PC.
Rapidamente e em força para os caixotes do lixo junto ao Palácio da Justiça onde parece que se acumulam documentos  que podem vir a ter interesse em processos futuros.

Isto parece ser mais interessante:

http://www.uruknet.info/index.php?p=m60393&hd=&size=1&l=e

Ora vamos lá debater o assunto.

Os contornos deste muro (as histórias podres por detrás) são mesmo chocantes.
E nas fotografias lá está o Tony Blair.
É triste.

Este muro é chato. Mas é diferente do outro numa coisa.
Este, é para não deixar entrar gajos armados com coletes com bombas. O outro era para não deixar gajos fugir! Que este é mau, não restam dúvidas. Mas o outro? O pior é que há aí tanto imbecil que se escandaliza com este (com alguma razão, diga-se) mas orgulha-se do outro! Vá-se lá perceber...

"Este, é para não deixar entrar gajos armados com coletes com bombas."
Olha só para o estereótipo do árabe palestiniano...
Também posso dizer que este serve para retirar terras aos palestinianos e declarar a propriedade que antes era palestiniana em propriedade controlada por Israel.
Falta esclarecer muito sobre este assunto.
O pior é que todos os dias há episódios novos sobre este muro em que a nossa comunicação social e até certos "blogs" se estão nitidamente a borrifar para o assunto.
Definitivamente, aquele lado do globo não é para ser falado ou discutido, porque "é lá entre eles".
Será ssim?

estereótipos, estereótipos...
não há dúvida de que "este" muro serve um propósito racista e criminoso, com o pretexto da história dos coletes com bombas(que também são reais). Podiam fazer-se blogs exclusivamente sobre "este" muro. Há-os com certeza. Isto não impede que nas alturas apropriadas se fale do "outro" muro. Por exemplo quando se comemoram os 20 anos sobre a sua queda. Ou quando se refere que também esse muro era um instrumento de opressão que alguns tentam agora branquear com argumentos de um ridículo que dói, argumentos próprios de fascistas. O que se verifica infelizmente é que os adeptos de ambos os muros se preocupam imenso que se fale só do deles. Os que defendem a legitimidade de um qualquer deles, têm pouca legitimidade para falar do outro, mas isso é com a coerência de cada um. Quanto a mim, há que falar dos dois. Um de cada vez ou em conjunto.

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