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domingo, janeiro 08, 2006 

Quem não chora...

Os indicadores globais referem a nossa fraca produtividade como o factor fundamental do nosso atraso.
É esse o resultado da performance global média dos agentes económicos, das empresas, dos empresários, dos trabalhadores...
Porém, nesse mesmo contexto ( competição com outras economias sujeita às regras de concorrência internacional e aos mecanismos que em Portugal regulam a actividade económica), existem em Portugal pessoas e empresas que se tornam referências internacionais pela sua qualidade.
Os principais produtores de queixumes e lágrimas de crocodilo quanto à nossa economia e às suas regras, os bancos, algumas grandes empresas, apresentam sistematicamente, no final dos seus exercícios anuais, lucros record, o que se reflecte em áreas onde não existem avaliações idealistas das actividades das empresas como nas bolsas.
O que quer dizer que os governos e os políticos têem um papel importante mas limitado em tudo isto. Não é o alegre, o cavaco, o soares, o louçã ou o jerónimo que por si farão "andar as coisas para a frente".
Quem faz andar as coisas para a frente, são os agentes económicos, o conjunto da sociedade.
Nós.
Continuar a fazer diagnósticos centrados na actuação de um numero ínfimo de profissionais, os políticos, é meter a cabeça na areia.
Ou tarefa profissional dos opinion makers saídos ou mesmo integrando os quadros das grandes empresas, mais ou menos comprometidos com as máquinas partidárias.

tu pra gajo de esquerda estás um pouco esquisito. mas gostei :)

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