Literalmente do avesso
O que interessa é o "interior", já me dizia a minha Mãe(zinha).
Nos Estados Unidos, a Miss Califórnia correu o risco de perder o título porque naquela sessão de perguntas estúpidas para encher tempo respondeu que o casamento é uma coisa para sexos diferentes. O bastante para passar num ápice de menina linda a estafermo reaccionário.
Para evitar a controvérsia sobre o "delito de opinião" tão cara ao Mário Crespo, e afastar o espectro de algum eventual "brutal condicionamento", acabou por se descobrir que a rapariga (que eu, à cautela, hesito em avaliar do ponto de vista estético), terá posado em lingerie excessivamente, para não dizer extremamente, reveladora, assim violando as regras do contrato que a obriga a ser "avançada" por dentro e boazinha mas relativamente púdica por fora.
Tudo nas mãos do detentor dos direitos do concurso, o inevitável Donald Trump, que assim teve direito a escolher entre dois mundos: correr com a Miss e tornar-se ícone progressista ou mantê-la, demonstrando que não passa daquilo que realmente é, um especulador imobiliário sem escrúpulos.
E foi uma escolha tão simples e acertada... em todos os sentidos.