Ha vida em Marte?
Numa entrevista ao DN, Ângelo Correia explica a Vasco Graça Moura porquê é estúpido chamar estúpido ao eleitorado.
Manuela Ferreira Leite e a sua equipa são em primeira linha os maiores responsáveis pelo que aconteceu. Mas é evidente, quando o PSD a escolhe para líder e à equipa, é todo ele responsável. As culpas nunca são de uma pessoa só.
A campanha de Manuela Ferreira Leite não existiu. Tenho uma grande dificuldade em falar de uma coisa que não percebi o que era.
Manuela Ferreira Leite não olhou para Portugal. Olhar para Belém ou para S. Bento pode ter a sua importância, mas nesta altura interessava olhar para o País. Falhou a relação directa do partido com o povo, nas sedes locais, nas freguesias e contar com todas as classes sociais para se aperceber dos problemas. Se o partido funcionasse bem, tudo isso ecoava e chegaria à cúpula, mas o discurso não foi esse. Se assim fosse, talvez Manuela Ferreira Leite tivesse ouvido, mas o partido estava paralisado e dividido e os responsáveis, ela e a equipa, não o fizeram.
DN: Então, qual a razão de se falar tanto na asfixia democrática?
Para Manuela Ferreira Leite foi mais importante a opinião de duas pessoas do que o partido por inteiro e o País.
DN: Quando diz duas pessoas, é mesmo esse o número. Quem são?
Duas pessoas.
DN: Pacheco Pereira?...
Com certeza. E Paulo Rangel, obviamente. Quando ouve essas duas pessoas em vez do País e o partido, sujeita-se às consequências. E está à vista.
DN: São eles os responsáveis pela "asfixia" da campanha?
Podem ser e podem não ser. Porque podiam ter enunciado a questão, mas não lhe ter sido atribuída a prioridade que Manuela Ferreira Leite deu.
Manuela Ferreira Leite e a sua equipa são em primeira linha os maiores responsáveis pelo que aconteceu. Mas é evidente, quando o PSD a escolhe para líder e à equipa, é todo ele responsável. As culpas nunca são de uma pessoa só.
A campanha de Manuela Ferreira Leite não existiu. Tenho uma grande dificuldade em falar de uma coisa que não percebi o que era.
Manuela Ferreira Leite não olhou para Portugal. Olhar para Belém ou para S. Bento pode ter a sua importância, mas nesta altura interessava olhar para o País. Falhou a relação directa do partido com o povo, nas sedes locais, nas freguesias e contar com todas as classes sociais para se aperceber dos problemas. Se o partido funcionasse bem, tudo isso ecoava e chegaria à cúpula, mas o discurso não foi esse. Se assim fosse, talvez Manuela Ferreira Leite tivesse ouvido, mas o partido estava paralisado e dividido e os responsáveis, ela e a equipa, não o fizeram.
DN: Então, qual a razão de se falar tanto na asfixia democrática?
Para Manuela Ferreira Leite foi mais importante a opinião de duas pessoas do que o partido por inteiro e o País.
DN: Quando diz duas pessoas, é mesmo esse o número. Quem são?
Duas pessoas.
DN: Pacheco Pereira?...
Com certeza. E Paulo Rangel, obviamente. Quando ouve essas duas pessoas em vez do País e o partido, sujeita-se às consequências. E está à vista.
DN: São eles os responsáveis pela "asfixia" da campanha?
Podem ser e podem não ser. Porque podiam ter enunciado a questão, mas não lhe ter sido atribuída a prioridade que Manuela Ferreira Leite deu.