FIFA 2010
Na primeira página do Expresso, uma notícia que merece ser transcrita:
Talvez isto não seja bem assim, talvez hajam aqui nuances. De imprecisões, trapalhadas e invenções, por incúria, ignorância ou má fé ingénua ou dolosa, dos jornalistas, mesmo da imprensa de referência, já se tem o papo cheio.
O problema é que a notícia é "credível", apesar de ridícula.
Dada a forma como se tomam estas iniciativas em Portugal, é bem possível que alguém se proponha instalar radares falsos (que não deverão ser grátis), anunciando-o previamente na imprensa.
Se os radares actuais apenas dissuadem quem se quer auto-dissuadir, até porque toda a gente sabe onde e quando não estão em funcionamento, por avaria ou outra coisa qualquer, o que é que se conta dissuadir com radares falsos?
A questão do trânsito, em particular os limites de velocidade e, sobretudo, o estacionamento é bem paradigmática do actual estado da Justiça no nosso País.
É uma realidade virtual que caminha para a distopia do "corpo legislativo total", em que a lei permite e proíbe tudo e o seu contrário e prevê as penas que ninguém se interessa, por incúria e/ou falta de meios, por fazer cumprir.
A Lei da Selva.
E há lá coisa mais livre do que a selva?