Medo e pavor
Medo é o que sinto relativamente às medidas propostas no Orçamento.
Pavor é o que se lê no rosto do Ministro das Finanças ao justificá-lo, espelhando a ausência total de controle sobre a situação e esperando já o golpe de misericórdia "dos mercados".
Aliás, as circunstâncias que rodearam a apresentação do Orçamento sugerem uma debandada geral no meio de uma derrocada imparável.
José Sócrates já explicou que o Governo tentou com os PECs minimizar a crise evitando medidas drásticas, estratégia que visivelmente não resultou.
Mas agora, tomando-as, o Ministro das Finanças está inseguro quanto à sua efectividade.
Se isso é assim, o Governo faria bem, antes de apresentar em anexo ao Orçamento uma espécie de ultimato aos partidos da oposição e à sociedade, em explicar com maior clareza a gravidade da situação.
Pavor é o que se lê no rosto do Ministro das Finanças ao justificá-lo, espelhando a ausência total de controle sobre a situação e esperando já o golpe de misericórdia "dos mercados".
Aliás, as circunstâncias que rodearam a apresentação do Orçamento sugerem uma debandada geral no meio de uma derrocada imparável.
José Sócrates já explicou que o Governo tentou com os PECs minimizar a crise evitando medidas drásticas, estratégia que visivelmente não resultou.
Mas agora, tomando-as, o Ministro das Finanças está inseguro quanto à sua efectividade.
Se isso é assim, o Governo faria bem, antes de apresentar em anexo ao Orçamento uma espécie de ultimato aos partidos da oposição e à sociedade, em explicar com maior clareza a gravidade da situação.