Um tirano é um tirano é um tirano
O primeiro ministro inglês tem razão em recusar-se a palhaçadas que incluam o Robert Mugabe.
Podemos criticá-lo talvez por incoerência, mas não podemos ficar por aqui.
Pode argumentar-se com a questão "institucional", mas há limites para tudo.
Uma coisa é discutirem-se os motivos dos políticos. Outra é o nosso caso.
Recusarmos o papel desagregador que a seita do Bush teve nos últimos sete anos na política internacional, não nos obriga à passividade total perante criminosos.
Por que princípios ou cálculos estamos dispostos a aturar a presença de um celerado como o Sr. Mugabe? Só porque os ingleses ou outros "sabem muito"?
O mesmo raciocínio se aplica aos países africanos.
Porque princípios ou cálculos estão dispostos a aceitar que os Sr. Mugabe os represente?
O mesmo raciocínio se aplica ao Robert Mugabe.
Não terá vergonha na cara de aparecer em conferências de líderes como representante de um país reduzido à mais abjecta miséria graças ao seu esforçado contributo?