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terça-feira, setembro 22, 2009 

Firme (e hirto)

O PC tem razões para estar ressentido.
Acantonado no discurso troglodita da "farinha do mesmo saco", nas suas certezas "de Abril", foi vítima da maior obra de arte de prestidigitação política da história da democracia portuguesa, ao ser ultrapassado pela direita pelo partido que começou à sua esquerda.
O Bloco é hoje, na prática, uma força política social democrata radical que surge como a alternativa negocial mais credível num possível cenário de governo minoritário à esquerda.
É assim que o partido do inepto Jero se vê relegado para o papel cada vez mais secundário de anacronismo do anterior regime, representante de uma esquerda que fez sentido mas que está hoje completamente ultrapassada pelos acontecimentos.
Comido pelas mesmas vítimas da "doença infantil" que activamente desprezou...
Vai continuar a agitar-se no frasco de formol das manifestações do 25 de Abril e do 1.º de Maio por cuja sectarização crescente é responsável, e estrebuchar nesta ou naquela manifestação sindical.