Bidão Vil

Depois das garantias dadas com o PEC, o PEC 2 e o PEC3 e em contraste com as expressões de temor e impotência do seu Ministro das Finanças, não parece muito aconselhável ou sequer razoável que o Primeiro Ministro afirme que este Orçamento nos vai proteger da crise económica no próximo ano.
Ele sabe que a crise e a forma como a vamos continuar a viver, não são já assunto do seu pelouro, mas dos grandes especuladores financeiros e da Direcção da Comunidade Europeia
Dar garantias destas nesta fase é não perceber que o seu optimismo espúrio já só consegue irritar um país em depressão.
Fazê-lo depois de ter perdido três vezes a face, é pisar o risco que separa a coragem da irresponsabilidade.