Os defensores da central nuclear proposta por Patrick Monteiro de Barros (1) adiantam que querem ver o país "discutir" (ler: adoptar sem mais delongas) a opção nuclear, por preocupações com a nossa dependência do consumo de combustíveis sólidos, um recurso que está em vias de desaparecimento, e com as emissões de CO2 que tão caro nos custarão no âmbito dos protocolos de Quioto.
Se para a maioria dos utilizadores é um simples exercício de liberdade e de convivencialidade, para certas áreas do conhecimento será um laboratório, um computador com uma enorme capacidade de processamento capaz de modelar num espaço de tempo muito curto múltiplas interacções entre um número muito elevado de agentes, com implicações no estudo da dinâmica das práticas sociais, das novas formas de difusão de informação, na criação de opinião e forja de consensos ou fracturas políticas e na prefiguração de novos modelos de negócio.
São quando muito tentativas típicas, apesar de irrisórias, de marcar território, de condicionar o meio, mas não lembram mais do que brincadeiras de princípio de adolescência e temas, esquemas, preocupações e intrigas de um chefe de escuteiros transtornado.
Esta semana marcará o regresso dos Goliardos. Ainda tenho no palato as maravilhas do primeiro encontro.
"Look! The rising sun!"
Já se sabe que Berardo ocupou o CCB.
As imagens ao lado são fragmentos de uma reportagem de Remi Fravret (infelizmente já desaparecido) publicada na revista francesa Actuel em Maio de 1988 e intitulada "Chic! On va se tuer entre nous".
artigo voltaram à ribalta e reconstituíram os seus feudos como é o caso do notório fundamentalista Ismail Khan, o senhor de Herat.
Então na gigantesca reserva natural criada ad hoc pela simpes eclosão de Chernobyl não é um fartar de vida viçando por todos os bosques de árvores mutantes mas livres da presença humana?
E eis senão que o tal imprevisto irrompe sem cerimónia : Numa avenida de intenso tráfico, um camião de transporte de contentores normalizados de residuos provenientes de obras de construção civil, bloqueia três faixas de rodagem para fazer uma manobra. 1- A direita passa a vida a lamentar-se com a "cassette" da esquerda tocando a propósito de tudo e de nada, e eis aqui um exemplo típico de uma análise política metida a martelo a propósito de um vulgar filme.
2- Como sempre acontece nestes casos, a direita que defende os privilégios dos mais ricos, que exalta "o sucesso", e que acha que "é bom ser rico", quando precisa de atacar alguém não recua perante qualquer arma de retórica, incluindo os velhos recursos populistas contra "os que pretendem fazer dinheiro" etc...
3- No meio de tanta trapalhada Taheri diz algumas verdades. Muitos dos atentados que têem vitimado politicos e dirigentes no Médio Oriente ocorrem devido à luta feroz pelo poder no interior das classes dirigentes árabes e das várias facções militares e religiosas ao nível local e regional. Mas é também sintomático que no seu enunciado se esqueça que foi um atentado perpretado por um extremista religioso judeu agindo de forma aparentemente independente que pôs fim ao que nas últimas décadas pareceu ser o momento mais próximo do início de um verdadeiro apaziguamento na região.
4- Taheri já cá anda há algum tempo... já ocupava cargos de responsabilidade nos jornais no seu Irão natal na época do Xá, conhecido benfeitor e defensor dos direitos humanos...
O mesmo Xá que alcançou o poder com um golpe com alguns traços que fazem lembrar aquele que é descrito em Syriana, um golpe documentado e reconhecido (1) mas que o Richard Perle o informou ser um mito...
A questão é assim virada ao contrário... Taheri indigna-se porque as "teorias da conspiração" que procuram justificar tudo o que se passa no Médio Oriente como manipulação dos americanos relegando os árabes para um papel passivo e infantilizado.
5- Evidentemente que os Taheris que por aí pululam quando escrevinham estas "análises" fazem-no graciosamente, quando muito recebendo o dinheiro do passe como recompensa do serviço público.
Uma loira esplendorosa que abre não apenas portas e garrafas ou mesmo uma que outra cabeça felizarda a golpes de picador de gelo, mas sobretudo as pernas.
As (a)berrantes ameaças de morte escarrapachadas nas embalagens de tabaco, de um mau gosto que segundo tudo indica apenas terá tendência para aumentar, até que contribuem para acrescentar ao nosso quotidiano de homens e mulheres aventurosos mas condenados ao sedentarismo, uma dose de risco suficientemente remota para nos permitir ir levando sossegadamente a vidinha e suficientemente presente para nos elevar a auto-estima.